Diagnóstico Tardio e Capacitação Médica: O Que Está em Jogo?

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Diagnóstico Tardio e Capacitação Médica: O Que Está em Jogo?

O que o caso Renan revela sobre a formação médica no Brasil?

Em abril de 2025, a CNN Brasil publicou a história de Renan Treglia Erritto, um jovem brasileiro que consultou 36 médicos até finalmente receber o diagnóstico de ataxia de Friedreich, uma doença rara e neurodegenerativa. O caso rapidamente viralizou e provocou um debate importante: por que tantos médicos não conseguiram identificar os sinais da condição?

Embora cada situação clínica tenha suas particularidades, o caso de Renan evidencia um problema sistêmico: a falta de capacitação médica continuada e a dificuldade de identificar condições menos comuns sem formação específica.

Segundo a Associação Brasileira de Doenças Raras (AbradRare), mais de 13 milhões de brasileiros convivem com doenças raras. A maioria leva anos até obter um diagnóstico correto, o que compromete não apenas o tratamento, mas também a qualidade de vida dos pacientes.

Diagnóstico Tardio e Capacitação Médica: O Que Está em Jogo?
Diagnóstico Tardio e Capacitação Médica: O Que Está em Jogo?

A importância do conhecimento atualizado

Doenças raras costumam apresentar sintomas que podem ser confundidos com outras enfermidades. No caso da ataxia de Friedreich, os sinais iniciais envolvem desequilíbrio, dificuldade motora, alteração na fala e perda de coordenação — sintomas que podem ser interpretados de forma equivocada, especialmente por médicos que não passaram por treinamentos mais recentes.

É aqui que entra o papel da educação médica continuada. Estar atualizado não significa apenas conhecer as últimas pesquisas. Significa também ter repertório clínico para reconhecer padrões, saber quando encaminhar para especialistas e dominar os protocolos mais atuais para investigação diagnóstica.

A formação médica precisa ir além da graduação. Pós-graduações médicas, cursos de aperfeiçoamento e congressos são ferramentas fundamentais para que o profissional esteja preparado para lidar com a complexidade dos casos clínicos que surgem diariamente — especialmente os mais desafiadores.

O impacto da capacitação médica na vida do paciente

A história de Renan evidencia que a jornada do paciente pode ser profundamente influenciada pela qualidade da formação de quem o atende. Em vez de respostas, ele encontrou dúvidas, encaminhamentos equivocados e atrasos que poderiam ter sido evitados com um olhar mais treinado e crítico.

A capacitação médica não é apenas uma escolha de carreira: é um compromisso ético. O médico que se atualiza salva vidas com mais precisão, gera confiança no atendimento e reduz a margem de erro.

Cursos de especialização reconhecidos pelo MEC oferecem mais do que títulos — oferecem ferramentas práticas, discussões clínicas, atualização científica e contato com docentes atuantes. Isso contribui diretamente para diagnósticos mais rápidos, tratamentos mais eficazes e uma medicina mais humana.

O FGMED acredita no poder da formação contínua

No FGMED, a formação médica é pensada para enfrentar os desafios da prática clínica. Por isso, nossos cursos de pós-graduação são estruturados para proporcionar atualização técnica, reflexão crítica e, sobretudo, preparo para lidar com casos reais — inclusive os mais raros.

Não se trata apenas de avançar na carreira ou conquistar o RQE. Trata-se de ser um profissional mais preparado, consciente do seu papel diante da complexidade da saúde humana.

Conclusão

Casos como o de Renan não devem ser vistos como tragédias isoladas. Eles expõem um problema que pode ser enfrentado com mais investimento em formação médica especializada, incentivo à educação continuada e valorização do conhecimento.

A medicina moderna exige mais do que boas intenções. Exige preparo, estudo constante e empatia. Quando o médico se capacita, quem ganha é o paciente.

Fontes:

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