GINA 2025: o que muda no tratamento da asma

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GINA 2025: o que muda no tratamento da asma

A asma continua sendo um dos desafios mais frequentes na prática médica. Com mais de 300 milhões de pessoas afetadas no mundo, a condição exige atenção constante a novas evidências e atualizações clínicas. É nesse cenário que entra o relatório GINA 2025, documento de referência mundial no diagnóstico e manejo da doença.

Nesta edição, o Global Initiative for Asthma trouxe ajustes importantes na estratificação de risco, na personalização do tratamento e na abordagem prática para médicos da atenção básica e da medicina especializada. Este texto resume as principais mudanças e como aplicá-las no seu dia a dia clínico.

GINA 2025: o que muda no tratamento da asma

Por que acompanhar a GINA é essencial para o médico?

O relatório GINA (Global Initiative for Asthma) é uma diretriz revisada anualmente com base nas evidências científicas mais recentes. Seguir suas recomendações não é apenas uma boa prática, é uma exigência clínica para oferecer cuidado atualizado e seguro.

A GINA 2025 reforça que a asma é uma condição heterogênea, com apresentações distintas entre os pacientes, exigindo uma abordagem individualizada. O modelo escalonado de tratamento permanece, mas com novos critérios para ajuste de doses, inclusão de biomarcadores e reforço da importância da adesão e do acompanhamento longitudinal.

O que há de novo na GINA 2025

Um dos pontos centrais da nova diretriz é o foco em intervenções precoces baseadas no risco futuro de exacerbações, mesmo em pacientes com sintomas leves. Isso significa que o uso de corticoide inalatório sob demanda segue sendo recomendado desde o início da abordagem, inclusive para pacientes do passo 1.

A GINA também reforça a necessidade de considerar comorbidades respiratórias e não respiratórias — como rinite, refluxo gastroesofágico, obesidade e distúrbios de ansiedade — no plano terapêutico. Outro destaque está na valorização da medida de fração de óxido nítrico exalado (FeNO) como recurso auxiliar na avaliação da inflamação das vias aéreas.

Além disso, a versão 2025 traz orientações específicas para contextos de baixa e média renda, considerando limitações de acesso a medicamentos, exames e seguimento especializado.

O papel do médico na aplicação prática das diretrizes

Aplicar as recomendações da GINA na rotina clínica vai além da prescrição correta. É fundamental orientar o paciente sobre o uso correto dos dispositivos inalatórios, revisar a técnica de inalação em todas as consultas e adaptar o tratamento conforme resposta clínica e efeitos colaterais.

O monitoramento contínuo e o plano de ação por escrito são ferramentas indispensáveis, especialmente para reduzir internações e visitas a emergências. Na atenção primária, cabe ao médico identificar casos que precisam de avaliação especializada e garantir a continuidade do cuidado.

Capacitação profissional para atuar com segurança

O GINA 2025 reforça a complexidade do manejo da asma, exigindo profissionais preparados para lidar com nuances clínicas, dificuldades de adesão, populações vulneráveis e sobreposição com outras doenças respiratórias.

O FGMED oferece a pós-graduação em Pneumologia e Tisiologia, ideal para médicos que desejam aprofundar o conhecimento em doenças respiratórias, com foco em diagnóstico preciso, manejo ambulatorial e integração com diretrizes como a GINA. O curso alia conteúdo teórico sólido a uma abordagem voltada à prática clínica, capacitando o profissional para decisões seguras e alinhadas às evidências mais atuais.

Conclusão

As atualizações da GINA 2025 representam mais um passo rumo a um tratamento mais preciso, seguro e centrado no paciente. Para o médico, acompanhar essas mudanças é um compromisso com a boa prática clínica.

No FGMED, seguimos formando profissionais preparados para atuar com autonomia e confiança — mesmo diante de cenários complexos e em constante transformação.

Fontes:

GINA – GLOBAL INITIATIVE FOR ASTHMA. Global strategy for asthma management and prevention. 2025 update. Disponível em: https://ginasthma.org. Acesso em: 3 jun. 2025.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Diretrizes brasileiras para o manejo da asma. 2020. Disponível em: https://sbpt.org.br. Acesso em: 3 jun. 2025.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Asthma fact sheet. 2023. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/asthma. Acesso em: 3 jun. 2025.

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