No sábado (4), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu sobre as regras para a terapia experimental com plasma em pacientes infectados pelo coronavírus. O método utiliza o sangue de pacientes curados do vírus para tratar outras pessoas que tenham sido contaminadas pela doença e estejam em estado grave de saúde. Nos Estados Unidos e na Itália esse tipo de tratamento também está sendo testado.
A terapia experimental com plasma consiste na retirada de sangue de um doador, que está recuperado da Covid-19, em boas condições de saúde e que atenda aos critérios da doação de sangue. As esperanças para que essa terapia funcione deve-se ao fato dos sobreviventes da Covid-19 terem criado anticorpos em sua corrente sanguínea.
Segundo o Dr. Jeffrey Henderson, professor associado de Medicina e Microbiologia Molecular da Washington University School of Medicine, em St. Louis, nos Estados Unidos, “Antes do desenvolvimento de vacinas, esse tipo de terapia era usado para combater doenças infecciosas, como sarampo e difteria”, afirma. Porém acredita-se que vale a pena confiar nesse método, ao menos até que uma vacina ou tratamento mais específico seja desenvolvido para conter a Covid-19.
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