09/03/2021
O câncer de colo de útero, sexualmente transmissível e causado pela infecção do vírus Papilomavírus Humano (HPV), é o terceiro tumor mais frequente na população feminina e o quarto no ranking de mortes de mulheres por câncer no Brasil.
Seguindo as normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que validam se o Brasil estará apto ou não para gerar um modelo preditivo da erradicação do câncer de colo de útero, o Hospital Moinhos de Vento criou uma parceria com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) para dar continuação aos estudos de 2015.
Dados de três estudos já realizados pelo hospital em parceria com o Ministério da Saúde e Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) serão usados, pois desde 2015 usuários do SUS de todo país contribuem para que este trabalho epidemiológico seja colocado em prática através de uma avaliação sobre o impacto da infecção pelo HPV, que pode progredir para o câncer. Além disso, os estudos fazem com que as estratégias nacionais de prevenção e vacinação avancem.
Metas tiveram de ser criadas pela OMS, em 2020, para combater uma doença que mata mais de 300 mil mulheres por ano no mundo. A busca esperançosa por meio da vacinação contra o HPV, rastreio e tratamento de lesões cancerosas e manejo do câncer cervical invasivo tem a seguinte projeção até 2030:
- 90% das meninas de até 15 anos sejam imunizadas;
- 90% das mulheres com o tumor recebam tratamento;
- cobertura de triagem com teste de alto desempenho seja de 70%.
A estimativa é de que, até 2041, a Austrália deva ser o primeiro país a eliminar o câncer de colo uterino.
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