A análise do esgoto poderá ajudar pesquisadores e governos a mensurar o avanço do coronavírus e estimar o quanto uma comunidade ou cidade foi afetada pela pandemia, de acordo com a revista Nature.
A medida é apontada como uma alternativa à escassez de testes específicos para detectar a presença do vírus na população – e serve para ter uma análise geral da pandemia, e não para casos individuais.
Até agora, os pesquisadores encontraram vestígios do vírus em esgotos da Holanda, Estados Unidos e Suécia.
Embora não haja comprovação de que o Sars-CoV-2, o novo coronavírus, possa contaminar pela urina ou fezes, a análise de águas residuais – que passa pelo sistema de drenagem até uma estação de tratamento – é uma maneira de os pesquisadores rastrearem doenças infecciosas e pode dar às autoridades uma vantagem para determinar medidas de bloqueio.
Estudos mostraram que o Sars-CoV-2 pode aparecer nas fezes dentro de três dias após a infecção – muito antes das duas semanas, em média, que os pacientes infectados levam para desenvolver sintomas graves e obterem um exame diagnóstico oficial.
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