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Cientistas brasileiros decifram proteína de parasitas causadores de doenças tropicais

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Pesquisadores brasileiros conseguiram decifrar a estrutura de uma proteína encontrada em parasitas que causam doenças tropicais negligenciadas. Ou seja, essa descoberta abre caminhos para a criação de novos medicamentos. Agora, será possível encontrar moléculas mais fortes e capazes de destruir os patógenos. Isso faz com que os pacientes tenham menos efeitos colaterais.

Primeiramente, o estudo foi capaz de investigar as características estruturais da proteína desoxi-hipusina sintase (DHS), encontrada na Brugia malayi. Esse parasita é transmitido através da picada de mosquitos, sendo o causador da elefantíase (filariose linfática). Também foi encontrado a Leishmania major, protozoário responsável pela leishmaniose cutânea.

A pesquisa intitulada de Structural features and development of an assay platform of the parasite target deoxyhypusine synthase of Brugia malayi and Leishmania major foi publicada na revista especializada PLOS Neglected Tropical Diseases. As autoras são as doutorandas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus de Araraquara, Suélen Silva, do Programa de Biotecnologia, e Angélica Klippel, do Programa de Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia e bolsista da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), sob a orientação do professor Cleslei Zanelli.

Por dentro do estudo

Segundo a pesquisadora chefe, Katlin Massirer “No CQMED tentamos elucidar proteínas com pouco estudo e determinar suas estruturas cristalográficas. A publicação desvenda, pela primeira vez, a estrutura da DHS nesses parasitas. Começamos com esses dois parasitas [Brugia e Leishmania], mas queremos expandir para mais quatro organismos, incluindo o Plasmodium, causador da malária”, explica ela.

Dessa forma, com a identificação desse novo alvo, outras teses ainda serão realizadas para desenvolver ou encontrar moléculas inibidoras que cessem os processos bioquímicos mediados pela proteína e evitem o avanço da doença no organismo.

Por último, vale ressaltar que caso sejam identificados inibidores específicos para compor novos medicamentos, será possível reduzir ou até extinguir os efeitos colaterais. Os tratamentos atuais para as duas enfermidades ainda têm efeitos que vão desde insônia até náusea e febre. Atualmente, muitos fármacos sequer conseguem matar os vermes adultos.

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