Um novo estudo investigando a origem da doença de Parkinson teve início. O objetivo foi identificar, em pacientes com manifestação precoce do Parkinson — diagnosticados entre os 21 a 50 anos de idade —, o que pode ter dado “errado” nestas células em sua formação.
Para tal, os cientistas geraram as chamadas células-tronco pluripotente induzidas. Estas são geradas levando células adultas ao seu estado primitivo embrionário. Assim, as células-tronco pluripotente induzidas podem produzir qualquer tipo de célula do corpo humano, e geneticamente idêntica às células do paciente em si.
No laboratório, a equipe detectou duas anormalidades importantes nestes neurônios: o acúmulo de uma proteína chamada alfa-sinucleína, presente na maioria das manifestações de Parkinson; e lisossomos defeituosos, estruturas celulares que funcionam como “latas de lixo” para decomposição e descarte de proteínas e material celular. Justamente esse mau funcionamento pode levar ao acúmulo da alfa-sinucleína.
Os pesquisadores dizem esperar que, com estas descobertas, um dia possa ser possível detectar — e tratar — o Parkinson preventivamente, inclusive em jovens.
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