Pesquisadores da Fiocruz dizem que a vacinação inicial contra a covid-19 deve ser iniciada em fevereiro de 2021, para um público específico. Depois disso, a produção nacional das doses poderá garantir imunização à população em geral, afirmou a vice-diretora de Qualidade da Bio-Manguinhos (Fiocruz), Rosane Cuber Guimarães.
Segundo a vice-diretora: “Estamos recebendo agora apenas 30 milhões de doses porque precisamos, antes de liberar a vacina, ter certeza da comprovação da eficácia dela. Então nós adquirimos 30 milhões de doses no risco e, se a vacina se comprovar eficaz, vamos receber mais 70 milhões de doses, totalizando, para o país, no primeiro ano, 100 milhões de doses de vacinas“.
As primeiras doses serão destinadas aos grupos de risco, como profissionais de saúde e pessoas idosas, porém esse ponto ainda está sendo debatido. Caso tudo ocorra bem, a expectativa é que o Brasil passe a produzir nacionalmente a vacina a partir do segundo semestre de 2021. “Paralelamente a isso, precisamos avaliar se será necessária apenas uma dose da vacina, se serão necessárias duas doses, se será necessário revacinar. São perguntas para as quais ainda não temos respostas. Os estudos vão continuar”, concluiu Rosane.
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