Um recente estudo revela o aumento nos casos de câncer de tireoide entre crianças e adolescentes com idades de 0 a 19 anos. Conduzida por cientistas da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), entidade da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pesquisa analisou taxas de incidência da doença entre esse grupo em 49 países e territórios, verificando um aumento no número de ocorrências nas duas últimas décadas.
Para os pesquisadores, o acréscimo nos casos se deve ao super diagnóstico: quando há a realização de exames em pacientes sem sintomas ou fatores de risco. No caso do câncer de tireoide, o super diagnóstico ocorreu por meio da ampliação de exames de controle dessa glândula e pela introdução de novas formas de diagnóstico, incluindo a ultrassonografia da nuca e do pescoço.
Apesar de ampliar a detecção dos casos, os cientistas não recomendam a realização de exames em pessoas assintomáticas. Isso porque a maioria dos casos de câncer na tireoide eram benignos, sem avançar para um quadro letal, e o super diagnóstico pode acabar levando ao tratamento excessivo, cuidados médicos por toda a vida e efeitos negativos que podem prejudicar a qualidade de vida dos pacientes.
A investigação completa pode ser conferida na revista especializada The Lancet: Diabetes & Endocrinology.
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