Um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) conseguiu combater os sintomas do Alzheimer usando um composto canabinoide. Os testes apresentaram bons resultados em ratos em que houve a simulação dos estágios iniciais da doença. Os resultados foram publicados na revista científica Neurotoxicity Research.
Para os experimentos foi usado o composto sintético ACEA (Araquidonil-2′-cloroetilamida) em animais em que receberam no cérebro a droga estreptozotocina (STZ), que provoca uma deficiência no metabolismo dos neurônios. Em seguida, foram aplicados testes da memória nos ratos, com o reconhecimento de objetos.
Resultados
A partir daí, os ratos passaram a ser tratados com o ACEA, uma forma sintética de um dos compostos extraídos do canabinoide. Ele se liga ao receptor CB1, presente especialmente no hipocampo, parte do cérebro relacionada à memória e que é afetada pelo Alzheimer.
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