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Cresce o número de pediatras e ainda assim há mercado

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O Brasil possui, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 290 mil pediatras que obtiveram seus títulos através da conclusão de programas de residência médica ou aprovados em exames da SBP. Apenas em 2018, cerca de 40 mil, isto é 10% deste montante, recebeu o certificado para atuar na área. Com essa população, a pediatria se firma como a segunda maior especialidade em medicina no país, ficando atrás da clínica médica.

Com base nos números apresentados, o Brasil conta com 18,89 pediatras para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados são da Pesquisa Demográfica Médica 2018, realizada pela Universidade de São Paulo (USP), que foi coordenada pelo professor Mario Scheffer.

De acordo com a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciana Rodrigues Silvas, os novos dados ressaltam o crescimento pelo interesse na pediatria que os médicos estão tendo. “O retrato apresentado será útil para que a Sociedade possa conhecer melhor aqueles que atuam na área e desenvolver ações específicas para atender suas necessidades”, destacou Rodrigues.

Outro dado da pesquisa destaca a supremacia feminina na especialidade médica. Segundo o estudo, a pediatria possui um predomínio de 73,9% feminino, enquanto homens são 26,1%. Além disso, outro número que se destaca é o de pediatras com faixa etária até 49 anos, com 56,9%.

Distribuição desigual

Em uma de suas partes, o estudo aponta uma má distribuição dos pediatras no país. 55% do montante, se concentra nos estados mais desenvolvidos e capitais. Diferentemente, Nordeste e Sul com 16,2%, Centro-Oeste com 8,6% e 4% no Norte recebem o restante dos profissionais.

“A distribuição dos pediatras pelo País precisa ser analisada com rigor pelas autoridades. Certamente, estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais têm um grande número de especialistas. Contudo, não se pode esquecer que o Norte e o Nordeste dependem de políticas públicas que assegurem a formação e a fixação de pediatras nessas regiões”, disse o secretário-geral da SPB, Dr. Sidnei Ferreira.

Fonte: SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria

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