HIV em 2025: o que médicos precisam saber

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HIV em 2025: o que médicos precisam saber

HIV em 2025: atualizações que impactam sua prática médica

Em mais de 40 anos desde a descoberta do HIV, a medicina avançou significativamente. O vírus que antes era sentença de morte hoje pode ser controlado com tratamento eficaz e condutas preventivas acessíveis. Mas para garantir um atendimento de qualidade, é essencial que médicos estejam atualizados com as práticas mais recentes.

A seguir, reunimos os principais pontos que todo médico precisa dominar em 2025 para lidar com pacientes vivendo com HIV ou em risco de infecção.

HIV em 2025: o que médicos precisam saber

Diagnóstico e rastreio do HIV em 2025

A recomendação atual do Ministério da Saúde e de órgãos internacionais é a ampliação do rastreamento, especialmente em grupos mais expostos. Os testes rápidos de fluido oral e sangue capilar estão cada vez mais acessíveis, com resultados em menos de 30 minutos.

Além disso, há incentivo à testagem de rotina em consultas clínicas, especialmente nas áreas de infectologia, ginecologia, clínica médica e emergência. A testagem precoce é determinante para iniciar o tratamento antes da queda da imunidade.

PrEP e PEP: quando indicar e como acompanhar

A profilaxia pré-exposição (PrEP) já é distribuída gratuitamente no SUS e deve ser considerada para indivíduos com risco aumentado de exposição, como pessoas em relações sorodiferentes, profissionais do sexo ou com histórico de ISTs recentes.

A profilaxia pós-exposição (PEP), por sua vez, deve ser iniciada até 72h após o contato de risco, com duração de 28 dias. O médico precisa estar atento ao protocolo completo, que inclui testagens antes e após o tratamento, além de orientações específicas.

Dominar as indicações e protocolos dessas profilaxias é uma demanda crescente na prática clínica.

Carga viral indetectável e sua importância em 2025

A campanha “Indetectável = Intransmissível” ganhou força nos últimos anos e é respaldada por evidências sólidas. Um paciente com HIV em tratamento, com carga viral indetectável há pelo menos 6 meses, não transmite o vírus por via sexual.

Esse dado não apenas tem impacto clínico, mas também é fundamental no acolhimento do paciente. Médicos atualizados podem ajudar a combater o estigma e reforçar a importância da adesão ao tratamento.

Coinfecções mais comuns com HIV em 2025

Pacientes com HIV devem ser acompanhados com atenção especial para coinfecções. A tuberculose ainda é uma das principais causas de mortalidade associada ao HIV no Brasil. Hepatites B e C também exigem vigilância, com necessidade de vacinação e acompanhamento.

Além disso, é importante reforçar a testagem e o tratamento da sífilis, que voltou a crescer no país e tem alta taxa de coinfecção com o HIV.

Atendimento médico e humanização no cuidado com HIV

Apesar dos avanços científicos, o estigma ainda é um grande obstáculo para pessoas vivendo com HIV. Por isso, médicos devem oferecer um atendimento embasado, mas também ético, empático e sigiloso.

Evitar termos pejorativos, garantir privacidade e acolher o paciente sem julgamentos são atitudes fundamentais para fortalecer o vínculo e melhorar os resultados clínicos.

Conclusão

O manejo do HIV em 2025 exige mais do que conhecimento técnico. Exige atualização constante, escuta ativa e condutas baseadas na ciência e no respeito.

Se você quer atuar com mais segurança e confiança, manter-se atualizado sobre temas como HIV, ISTs e doenças infecciosas é essencial. A formação médica contínua é o caminho para oferecer o melhor cuidado e para fortalecer sua atuação profissional.

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