É comum que surjam dúvidas quando o assunto diz respeito a Psicologia e Psiquiatria. Afinal, até os nomes são parecidos, mas as semelhanças param por aí. Pensando em esclarecer as diferenças entre as duas áreas, separamos algumas explicações que podem ser úteis.
Formação acadêmica:
Os profissionais de Psiquiatria possuem graduação em Medicina. Além dos seis anos necessários cursando Medicina para ser considerado um psiquiatra, o médico deve passar por uma residência médica na área de psiquiatria, ou seja, mais três anos de formação prática.
O profissionais de Psicologia possuem graduação em Psicologia, com duração de cinco anos. A Psicologia é a ciência que trata dos estados e processos mentais, do comportamento do ser humano e de suas interações com um ambiente físico e social.
Obrigatoriedade:
O psicólogo tem sua profissão regulamentada pelos Conselhos Federal e Regional de Psicologia (CFP e CRP). A psiquiatra é regulamentada pelos Conselhos Federal e Regional de Medicina (CFM e CRM). Ambas as áreas são habilitadas para tratar questões psíquicas e mentais de seus pacientes. O credenciamento para o exercício da profissão é obrigatório.
Forma de atuação:
A psiquiatria se concentra em prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diversas formas de sofrimento mental. Essas condições geralmente apresentam manifestações psicológicas severas, motivos pelos quais o profissional pode recorrer ao uso de medicamentos — o que não é uma regra.
O psicólogo estuda os fenômenos psíquicos e de comportamento de seus pacientes pela análise de atitudes, ideias, emoções e sentimentos. Ao avaliar esses aspectos, o profissional ajuda o paciente a identificar as causas de suas questões e rever os comportamentos que estejam causando algum tipo de malefício.
Área de trabalho:
O psiquiatra geralmente trabalha em hospitais gerais e psiquiátricos, podendo também atender em consultórios. O psicólogo pode atuar em consultórios, hospitais, escolas e instituições de saúde variadas.
Especialize-se na área
A Psiquiatria é uma especialidade médica que lida com a prevenção, atendimento, diagnóstico, tratamento e reabilitação das diferentes formas de sofrimento mental, sejam elas de cunho orgânico ou funcional. A meta principal da especialidade é o alívio do sofrimento e o bem-estar psíquico. Para tanto, é necessária uma avaliação completa do paciente, com perspectivas biológica, psicológica e de ordem cultural, entre outras afins. Testes psicológicos, neurológicos, neuropsicológicos e exames de imagem podem ser utilizados como auxiliares na avaliação, assim como exames físicos e laboratoriais.
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